segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

marca faz time?

Nos últimos dias, uma discussão de bastidores tem tomado conta de comunidades referentes ao Grêmio: a troca de material esportivo. A Puma, fornecedora desde 2005, está de saída, e o mais provável é a chegada da Topper.

De pruma: o Grêmio não tem NENHUM acordo com a Puma, mas com a Filon, empresa que representa a marca no Brasil. Além da Puma, a Filon também firma parcerias em nome de Lotto, Topper, entre outras, e o contrato Filon-Grêmio vai até 2014. Porém, a parceria Filon-Puma, que se encerra dia 31 de dezembro de 2010, não será renovada, e como o Grêmio possui contrato com a representante, alguma de suas outras fornecedoras irão fabricar o fardamento tricolor em 2011.

Em uma leve passada na comunidade do Grêmio no orkut, já me deparo com frases do tipo: "eu não compro se for da Topper"; "a Nike é mtooooooo melhor"; "e se o R10 vier, como fica?". Sim, dá raiva de ouvir coisas assim de uns que se dizem torcedores. Primeiro de tudo: para a chegada da Nike, teria que ser desfeito um contrato no valor de R$ 30 milhões. Bastantinho pra quebrar um contrato, né? Seguindo o baile, quem escolhe a camiseta de seu clube pela marca estampada do lado direito não é, a meu ver, torcedor de verdade. Para o torcedor de verdade, o que importa é o que está estampado do lado esquerdo do peito, o brasão da equipe. Possuindo o brasão, eu compro chaveiro, abridor de garrafa, faca...

O legal é perceber que, pra esses torcedores, só existem duas empresas no mundo que prestam: Nike e Adidas. O resto é lixo. Esquecem que o Grêmio já foi campeão com Olympikus e Penalty (marcas hoje secundárias no mercado nacional).

A questão é: fornecedor de material esportivo não faz um time campeão ou não. Se marcas fizessem diferença, era só botar Nike+PS3 que qualquer equipe seria campeã de tudo. E falando em Topper, quem aqui nunca teve um desses:


Considerado por muitos nostálgicos um dos melhores tênis de futsal já feitos no mundo mundial do mundo todo.

Antes de encerrar, uma ressalva: sim, o Grêmio poderia esperar o desfecho da negociação com Ronaldinho Gaúcho para depois barganhar um fornecedor melhor, que se interessasse em vestir o clube. Como as firulentas Nike e Adidas não demonstraram todo o interesse, resta aos gremistas a (quase) certeza que a Topper estampará o peito direito do manto no ano que vem.

Avante, Topper. Que traga sorte ao Grêmio em 2011.

domingo, 12 de dezembro de 2010

um último post antes da estreia

http://www.youtube.com/watch?v=_Ze4pdXeioc

vídeo faz contagem regressiva para estreia do Inter no Mundial, produzido por @viniview

Como mostra o vídeo, faltam apenas 2 dias para a estreia do Inter no Mundial de Clubes. Adversário definidio, o Mazembe supreendeu a todos por desclassificar o Pachuca num jogo rápido e de bastante presença física por parte dos africanos, o que foi considerado uma zebra no campeonato, assim como o adversário da Internazionale, o sul-coreano Seongnam.
Zebra ou não, deve-se respeitar o adversário, pois todos sabem que quanto maior o salto maior o tombo né, portanto, subestimar os africanos só vai fazer com que eles tenham mais vontade de ganhar do Internacional.
A equipe colorada vem bem focada para o primeiro jogo, como jogadores entusiasmados e que mostraram bom desempenho nos primeiros treinos. Quanto a velha e boa ansiedade de estreia, esperamos que ela fique apenas nos primeiros 10 minutos de jogo, e que no restante o Colorado possa mostrar toda a raça e vontade característica, principalmente, dos times gaúchos.
Que o Internacional consiga jogar o bom futebol que sabe, e pra isso conta com sua incansável e apaixonada torcida, que mesmo de longe manda todas as energias positivas e não deixa nunca de cantar.

TUDO POR MAIS ESSA GLÓRIA!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

mas antes, o Mundial...

Bueno, definidos os brasileiros que vão à Libertadores da América 2011, vale lembrar que o ano futebolístico de 2010 ainda não acabou, temos pela frente o Mundial de Clubes em Abu Dhabi, com o Internacional representando o Brasil, em busca do Bicampeonato.
A delegação colorada desembarcou hoje nos Emirados Árabes depois de 20 horas de viagem, e espera o vencedor entre Pachuca (México) e Mazembe (África) para ver qual será seu primeiro adversário no dia 14 de dezembro. Apesar do time mexicano ter mais tradição no futebol e em torneios internacionais, os times africanos são conhecidos pela força física e disposição em campo, logo, não parece que o adversário já está definido.
Os jogadores do Inter tem demonstrado uma grande vontade em conquistar esse título, e prometeram a torcida que vão entrar em campo com força total. Se o Inter chegar a final, a grande possibilidade é de jogar contra a Internazionale de Milão, time que vem com excelente elenco, enfrenta alguns problemas de lesões no time, mas mesmo assim merece um gande respeito dos adversários.
A torcida colorada no fundo acredita em um heroi salvador, como foi em 2006 com Adriano Gabiru, mas pra mim, esse ano o ponto mais forte que o Inter tem é o coletivo. O entrosamento e experiência do grupo pode contar mais que a estrela de um jogador. Mas pra quem acredita em superstição, quem sabe a estrela de Giuliano não brilha mais uma vez, como foi na Libertadores, e ajuda o Internacional a conquistar o título pela segunda vez.
Se o ponto forte é a estrela individual ou a estrela coletiva realmente não interessa, o que importa é o que o time lute a cada segundo e saiba o que esse título pode significar para a torcida colorada. Bom, para 2010 era isso, tudo o que eu, e toda nação colorada espera é soltar o grito de Bicampeão Mundial no dia 18! Quanto a 2011, caro rival, a gente se encontra na Libertadores, e dessa vez com 2 títulos pra cada lado!

o Brasil na Libertadores.

Após a final da Sul-Americana, que terminou com a vitória do Independiente sobre o Goiás por 3x1 no tempo normal, e 5x3 nas penalidades, o último representante brasileiro na Libertadores 2011 foi conhecido. E foi um time que nem entrou em campo.

Sobre o jogo, um pequeno comentário. Apesar de quase todo o Brasil estar torcendo para o Goiás, e das boas atuações que eliminaram Grêmio, Peñarol, Palmeiras e Avaí, era visto que faltava o algo a mais para a equipe ser campeã. Como faltou ao Grêmio em 2007, e sobrou ao Inter em 2010 (principalmente na figura de Giuliano), ambos os casos pela Libertadores. Ao Goiás, resta viver a dura realidade e voltar ao Brasil pensando em montar o elenco que disputará a série B do Brasileirão no ano que vem.

Mas não é esse o assunto principal deste texto. O negócio aqui é Libertadores 2011, e nela o Brasil estará bem representado. Os seis melhores times do Brasil estarão lá:

* Fluminense: campeão Brasileiro, conta com jogadores acima da média, como Deco, Émerson, Conca e Fred.
* Cruzeiro: time que, pra mim, apresentou o melhor futebol do Brasileirão 2010.
* Corinthians: tá, sem piadas, é centenada e tal, mas um time que conta com Ronaldo e Roberto Carlos merece um pouco de respeito.
* Santos: melhor time do primeiro semestre, contará com o retorno de Paulo Henrique Ganso.
* Grêmio: melhor time do segundo semestre, ajustou o time e garantiu o retorno à Libertadores quando todos pensavam que brigaria para não cair. Precisa se reforçar, principalmente na zaga.
* Internacional: atual campeão e possível campeão do Mundo no final do ano. Se não perder nenhum jogador do atual elenco, entra forte na defesa do título.

Acredito que a Libertadores de 2011 venha, de novo, para o Brasil. Sem a presença de algumas equipes estrangeiras de tradição na competição, o caminho brasileiro está facilitado para trazer a 16ª taça para cá. Um Grenal na final da Libertadores, que tal?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"o cara"

Em todas as rodas de amigos, sempre existe aquele cara que se destaca, seja pela inteligência, a habilidade no futebol, a capacidade de tocar algum instrumento ou pegar mulheres, ou a soma disso tudo. Ele é "O cara".

"O cara" é aquele que não importa qual for a situação, sua voz é ouvida. Respeitada. Temida. Lembra quando você era pequeno e seu pai, segurando um relho na mão direita, uma vara de bergamoteira na esquerda e uma cinta, só pra garantir, pedia para você parar de fazer bagunça? É a mesma coisa, sem a intimidação direta.

No Grêmio, o cara é Renato Portaluppi. Não tem como não perceber a mudança que ele provocou tanto nos jogadores quanto na torcida. De um 2010 desacreditado após os fracassos de Silas (que, fracassando novamente, já foi demitido do Flamengo), poucos acreditavam que o Grêmio lutaria por mais do que uma vaga na Copa Sul-Americana, ali entre o 10º e o 14º lugar. Eu inclusive.

Porém, não contava com a substituição acertada de Silas por Renato. A chegada trouxe um novo ânimo, e o Grêmio embalou. De sonho distante, a distância para a zona da Libertadores é de agora 6 pontos. Para a liderança, vá lá, 10. Levando em conta que o Grêmio ainda enfrenta seis times que estão à sua frente na tabela - Cruzeiro (C), Internacional (C), Fluminense (F), Santos (F), Atlético-PR (C) e Botafogo (C) - o sonho de conseguir realmente uma vaga na Libertadores 2011, e ainda correr atrás do título começa a pulsar nos corações tricolores.

Tudo isso graças ao "cara", que chegou, botou ordem na casa e uniu grupo de jogadores e torcida em um único objetivo: fazer do Grêmio "o cara" do Brasileirão 2010.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

saiu, zica?

Tempão sem postar, vim aqui rapidamente comentar sobre o último jogo do Grêmio pelo Brasileirão, e também do que eu acho que seja uma nova era nesse ano.

A zica, popular azar, ou macumba mesmo, estava pelos lados do Olímpico, não havia como negar: jogar bem e não ganhar, jogadores habilidosos fazendo coisas que nem meninos de 12 fazem nos campos de terra pelo interior.

Essa possível saída da zica pode ser creditada a Renato Portaluppi, que desde que chegou conseguiu trazer a torcida de volta ao estádio, apoiando o time, e começou a reunir um grupo que estava visivelmente destroçado por dentro no final da Era Silas. O ponto máximo do fim da zica pode ter ocorrido no último jogo contra o Corinthians, no Pacaembu: golaço do camisa 10 Douglas no seu ex-time (o qual declarou publicamente que deseja voltar no futuro - nada contra), pênalti (mais um) defendido pelo goleiro Victor, e atuando com um homem a menos por quase 40 minutos do segundo tempo, já que o juizão, além de ter expulsado o zagueiro Vilson no lance do pênalti, estava disposto a só terminar a partida quando o Corinthians empatasse. Vendo que não conseguiriam, encerrou a partida aos 50 minutos mesmo.

Essa nova fase pode ser tão passageira quanto a euforia da torcida, que vendo comprometimento do time, já sonha com uma campanha melhor no campeonato, mirando até a Libertadores 2011. Mas cabe ressaltar que a zica, ou no caso agora, a sorte que tem acompanhado o tricolor, só vem àqueles que trabalham. Vamo corre, negada!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

voltei

Depois de tempos sem aparecer, resolvi vir aqui pra dar uma breve pincelada sobre os últimos acontecimentos do mundo do futebol. Minha ausência durante esse tempo talvez se justifique pelo fato de eu não ter me dado tão bem nos comentários acerca da Copa do Mundo, afirmando que Lionel Messi brilharia, e acabou saindo da Copa sem marcar nenhum gol, dizendo que a seleção da Alemanha levantaria a taça fácil, o que não aconteceu mesmo! E a pior das gafes: Brasil afundaria a Holanda e calaria a boca do Cruyff ex-craque holandês que criticou a nossa seleção. É, diante de tanta zebra resolvi me afastar dos comentários e apenas observar muito. Mas a saudade do VamoQueVamo me fez voltar, e comentarei sobre 3 coisas hoje: Mano Menezes, Copa do Brasil e Taça Libertadores da América.

Vamos ao primeiro tópico: Mano Menezes. Depois de um turbilhão de críticas e polêmicas envolvendo o ex-técnico do Brasil, Dunga, o até então técnico do Corinthians, Mano Menezes, assume o comando da seleção brasileira. E as mudanças já começam a aparecer na primeira convocação, contando com nomes que, segundo grande parte da torcida do Brasil, deveria estar relacionada pra essa Copa da África do Sul. Como o grande goleiro Victor, os meninos da Vila Paulo Henrique Ganso, Neymar e André e ainda Alexandre Pato do Milan. Resta agora vermos se esses jovens talentos darão conta da grande responsabilidade de estar na seleção ou se a amarelinha irá pesar.


E por falar nos meninos da Vila, o time do Santos conquistou ontem o título de campeão da Copa do Brasil em cima do Vitória. Numa atuação não muito brilhante e com derrota, mas com a vantagem do primeiro jogo em casa, o peixe leva o 2º título de 2010 pra Vila Belmiro. O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, falou que queria mais do que nunca esse título, para mostrar que time que joga bonito também pode sair campeão de uma Copa do Brasil. Que tal? Notícia triste é que o "quarteto santástico" será desmanchado em breve, já que André vai para o Dinamo de Kiev e Robinho retornará ao Manchester City. Fato é que, jogador que se destaca é vendido! Agora, conseguirá o Santos segurar Neymar e Ganso no time? Essa é a novela brasileira: revelar talentos para brilharem fora do país.


Bom, chega de falar de seleção e Copa do Brasil, o papo agora é Libertadores da América. Hoje será decidido no Morumbi que time representará o Brasil na final da Libertadores. O Internacional conta com a vantagem de 1x0 conquistada no Beira-Rio. O São Paulo conta com o apoio de sua fiel torcida e o herói da conquista colorada de 2006, o "capitão América" Fernandão.
Apesar da vantagem, o time gaúcho sabe que enfrentar o São Paulo num Morumbi lotado não é nem um pouco fácil. Já o tricolor confia na qualidade de seus jogadores, além da força da sua torcida. No primeiro jogo o time paulista não arriscou muito e foi defensivo durante todo o jogo, diferente do Inter que explorou jogadas de ataque e espera fazer o mesmo na casa do adversário.
Eu como colorada sou suspeita pra dar palpites sobre o jogo, o que vou falar é que são duas grandes equipes, num grande jogo e tudo pode acontecer!
Voltaremos...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

pequeno atraso

Passada uma semana da final da Copa do Mundo, aparece aqui um breve relato do que foi a Copa da África, e o futuro do futebol brasileiro. O fato de a Espanha ter saído como campeã nem será comentado, já que vocês devem ver televisão e já sabiam, com dias de antecedência através do polvo Paul, que a Espanha seria a campeã. ;P

O Brasil voltou para casa com duas missões complicadas: formar um time para a Copa de 2014, e, mais difícil ainda, preparar as cidades para receber as outras 31 seleções.

Preparar uma geração para 2014 não parece ser problema para o Brasil, que conta com bons e jovens jogadores em diversas posições: Renan, Felipe, Rafinha, Mário Fernandes, Breno, Lucas, Sandro, Ganso, Neymar, Pato, para ficar nos nomes mais conhecidos. Sem contar os vários talentos que venham a surgir até lá. O material humano nós temos.

E é outra questão bem humana que será decisiva para o sucesso (ou não) da Copa de 2014 como evento: não há como fugir do medo do superfaturamento de todas as obras referentes aos estádios e à infra-estrutura necessária para que os jogos aconteçam, e também ao tempo de construção de tais obras (algumas já atrasadas). Deixando de lado as piadas com a logo oficial da Copa ("todo mundo metendo a mão na taça"), esperamos que a Copa no Brasil sirva para, em primeiro lugar, melhorar a estrutura de algumas cidades-sede, já que, invariavelmente, alguns estádios se tornarão elefantes cinzas que serão pouco utilizados após o mundial.
Para muitos de nós, será a primeira, e talvez a única chance de ver uma Copa em nossas terras. Poderemos ir aos estádios (sem vuvuzelas), apreciar a beleza das torcedoras estrangeiras, torcer pelo nosso Brasil, secar a Argentina e, assim como em 1950, receber os olhares do Mundo e tentar não deixar o título escapar na nossa casa.

terça-feira, 6 de julho de 2010

resta um

Passados 27 dias do início da Copa do Mundo, nos vemos diante de presenciar o último movimento de um complicado jogo que a maioria de nós jogou quando éramos menores: resta um. O jogo se caracteriza, basicamente, por deixar permanecer, ao final das jogadas, apenas 1 peça no tabuleiro. Aquela que sobreviveu às investidas adversárias e sagrou-se vencedora.

Assim como a Copa do Mundo. Neste momento, depois das classificações de Holanda e Espanha o último movimento é estrategicamente pensado, em um confronto que já tem local, dia e data marcada: domingo, 11 de julho de 2010, às 15h30 (horário de Brasília), no estádio Soccer City em Joanesburgo.

Depois de uma classificação heróica contra Gana, o time do Uruguai não foi páreo para os descendentes da Laranja Mecânica. Desfalcados de Lugano machucado, e Fucile e Suárez suspensos, restou a Forlán a tarefa de conseguir uma nova vitória. Apesar de jogar bem e não temer a Holanda, a equipe uruguaia, com destaque para Forlán e o volante Arévalo, acabou derrotada por 3x2 e volta ao Uruguai parando nas semifinais, o que não ocorria desde 1970. Já a Holanda não repetiu a mesma atuação diante do Brasil, nem o que vinha apresentando ao longo da Copa. Encontrou dificuldades para criar as jogadas, e o jogo acabou sendo decidido no diferencial das duas equipes, e que acaba por deixar muitas equipes no quase: o talento. Enquanto o Uruguai contava com a boa fase de Forlán, isolado tentando criar e finalizar as jogadas, a laranja atacava com os eficientes Robben e Sneidjer, o que acabou por sagrar a equipe mais qualificada tecnicamente como a primeira finalista do Mundial de 2010.

Na "final antecipada" entre Alemanha e Espanha, vimos uma Alemanha muito diferente daquela do restante da Copa do Mundo: a equipe talentosa e ofensiva sumiu, entrando em campo uma equipe apática, sem vontade de vencer, e com seus dois principais jogadores, Özil e Schweinsteiger, sumidos em campo. Também pode ser creditado à Alemanha a tranquilidade que a equipe deu para a Espanha fazer o que mais gosta, ter a posse de bola e trocar passes. Com uma alteração no esquema da equipe, David Villa saiu de sua função de ponta esquerda e ficou centralizado no ataque, sempre acompanhado pelos meias que subiam ao ataque, facilitados pelos espaços deixados pela Alemanha. Em um destes espaços, saiu o único gol da partida, marcado de cabeça pelo zagueiro catalão Puyol.

Teremos, assim, um novo integrante na galeria de campeões mundiais: a Holanda, depois de 32 anos, volta a uma final de Copa do Mundo, e a Espanha chega na sua primeira decisão. Ao final da tarde do próximo domingo, só uma restará no tabuleiro da Copa do Mundo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

razão x emoção

O primeiro dia das quartas de final da Copa do Mundo de 2010 foi marcado pela emoção. Pelo controle, ou a total falta de controle.

Às 11h da manhã, horário de Brasília, Brasil e Holanda se enfrentaram em um confronto que teima em aparecer em fases decisivas de Copas. O personagem do jogo, para o bem ou para o mal, foi Felipe Melo: depois de um excelente passe para o gol do Brasil, marcado por Robinho, enroscou-se com Júlio César (o que acabou gerando o primeiro gol da Holanda, em bola cruzada na área por Sneijder), não conseguiu marcar o mesmo Sneijder em uma cobrança de escanteio que resultou no segundo gol holandês, e depois de um pisão em Robben, acabou expulso. O que acabou por desestabilizar toda a equipe brasileira, que se perdeu em campo e não soube como reagir.

A culpa cai, além dos ombros de Felipe Melo, nos de Dunga. Cobrado, criticado e "secado" por boa parte da torcida e da imprensa brasileira com seu futebol calcado no pragmatismo, na razão, agradou a todos os secadores, que puderam gritar: eu já sabia. Estes mesmos da turma do "eu já sabia", porém, seriam os mesmos que comemorariam feito loucos caso o Brasil passasse pela Holanda e conquistasse o hexa. Mas o futebol é injusto. E Dunga, como já havia anunciado em 2006 quando assumiu a Seleção, entrega o cargo com um resultado geral muito bom, para quem nunca havia sido treinador de nenhuma equipe: campeão da Copa América e da Copa das Confederações. Porém, ainda assim sai de cabeça baixa do comando da seleção brasileira, ouvindo críticas de todos os lados.

Agora, Uruguai e Gana. Amigo, além de um jogo eliminatório onde as duas seleções mereciam passar, Uruguai e Gana mostraram que a Copa do Mundo vai muito além do sentimento pela seleção de seu próprio país. Poucas pessoas que assistiram à partida devem ter ficado inertes à situação.

Depois de um primeiro tempo com chances para ambos os lados, Muntari, num chute da intermediárea, abre o placar aos 46', com a ajuda da Jabulaaani. A mesma Jabulaaani que, aos 10 do segundo, ajudou Forlán em uma cobrança de falta. O que se viu depois foram as duas equipes buscando o gol, com alguns apagões de ambas as equipes, e uma ligeira superioridade de Gana.

E veio a prorrogação. E agora, ataque? Defesa? Sai pro jogo pra matar? Administra o jogo e espera a cobrança de pênaltis? Ataques e defesas trabalharam, e as duas equipes estiveram muito perto de terminar, ali, a partida. Até que, aos 120' de partida, 15' do segundo tempo da prorrogação, depois de um bate-rebate na área uruguaia, a bola está em cima da linha. O atacante uruguaio Suárez mete a mão na bola. É expulso. Pênalti. Enfim, a justiça seria feita, e a equipe que foi um pouco superior estaria na semifinal.

Mas aí, entra a nossa querida ironia. Suárez, que saiu chorando de campo, conseguiu secar as lágrimas e ver a cobrança de Gyan explodir no travessão e subir. Pênaltis. O vilão de 1 minuto atrás agora era o herói da (ainda) não desclassificação uruguaia.

E nos pênaltis, tudo pode acontecer. De fato, aconteceu. Os ganeses erraram duas cobranças (com méritos também para o goleiro uruguaio Muslera), e para fechar com chave de ouro a classificação heróira do Uruguai, Sebastián El Loco Abreu cobra a última penalidade uruguaia com cavadinha, no centro do gol.

Foi a coroação de uma seleção que foi do inferno à redenção em pouco mais de 10 minutos. Provando que em um momento de descontrole, promovido por Suárez, é que está a graça e o sentido de tantas pessoas ao redor do mundo apreciarem o futebol: às vezes, a razão não interessa e a emoção fala mais alto. Um ato impulsivo de quem, naquela hora, não tinha mais nada a perder, salvou o Uruguai. Que agora enfrenta a Holanda pela semifinal, dia 6 de julho, às 15h30.

Pena que a Copa do Mundo já esteja em sua reta final, e que aconteça só de quatro em quatro anos.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

copa do mundo, p. III

Enfim, chegamos ao momento mais angustiante da Copa do Mundo: os dias sem jogos. Depois de 19 dias com três, ou até quatro jogos no mesmo dia, tivemos um descanso de dois dias até as quartas de final.

Primeiramente, vamos a uma marca interessante: a América do Sul tem um representante em cada confronto das quartas. Isto quer dizer que, se todos vencerem seus jogos, poderemos ter uma semifinal completamente sul-americana.


A representante da África é Gana, que desclassificou os norte-americanos mostrando o que tem de melhor em seu futebol: a força física e determinação. Isso ficou claro no gol marcado pelo atacante Gyan, quando dividiu com o zagueiro Bocanegra, e mesmo cambaleante conseguiu chutar pro gol e levar a seleção de Gana para a próxima fase. Pega agora o Uruguai, que vem forte na defesa e no ataque, mas com lacunas no meio campo. Promete ser um bom jogo.

A Alemanha diz ter o melhor elenco das últimas Copas, e confirma essa teoria passando pela poderosa Inglaterra, que não apresentou o futebol esperado nessa Copa assim como seu principal jogador, Wayne Rooney. Destaques para os alemães Schweinsteiger, Özil e Müller, como principais personagens da classificação. E apesar da Inglaterra ter tido um gol não dado, foi justa a vitória da Alemanha pelo belo futebol que vem apresentando.

Outra partida com problemas na arbitragem foi Argentina x México, onde o atacante argentino Carlitos Tevez marca um gol em impedimento. Aqui também, apesar da irregularidade do gol de Tevez, a Argentina foi superior, possui o melhor ataque da Copa e é uma das grandes favoritas ao título.
Agora é esperar pra ver quem se dá melhor no confronto entre Europa x America do Sul.

A Espanha apesar de não ter mostrado um bom futebol, vence Portugal e passa de fase. Pega agora Paraguai, que pela primeira vez chega as quartas de final. Acredito que a Espanha deve passar fácil pela seleção paraguaia, mas nunca se sabe, é bom ficar atento às surpresas do futebol.

E o Brasil minha gente? Pode estar recebendo grandes críticas por não estar apresentando o belíssimo futebol como é de costume, o futebol arte, o futebol "firulento". Mas jogou sempre buscando a vitória ou a classificação. E conseguiu. Dessa vez o Brasil apenas vence. Frio e calculista, eu diria. O técnico Dunga foi muito feliz ao montar se esquema contra o Chile. A seleção chilena simplesmente não jogou. Sanchez? O mago Valdívia? Não vi ninguém. Brasil dominou a partida sistematicamente, jogou pra frente quando pode, se defendeu quando foi exigido. Ótimo. Vitória e classificação. Grande destaque pra Gilberto Silva, que mesmo sendo um dos mais contestados da convocação de Dunga, mostrou bom futebol e ajudou bastante na construção das jogadas. Agora a tarefa se complica um pouquinho: Holanda pela frente. A laranja mecânica vem bem do meio pra frente. Com os bons jogadores Sneijder, Robben e Kuyt, fora os 'Van' né, como Van Persie e Van Bommel. Muito perigosa, é preciso ficar com a defesa esperta. E eles muito mais. A defesa holandesa não é lá essas coisas, e sabemos que temos jogadores que podem incomodar e até decidir individualmente, como Kaká, mesmo não jogando tudo o que pode nas últimas partidas, Robinho, Luis Fabiano e Nilmar.
Vamos ver como o Dunga vai lidar com essa nova batalha. Espero que a seleção continue com essa frieza e que seja guerreira pra cima dos holandeses. Quanto ao futebol arte? O negócio é jogar pra ganhar, e não jogar pra encantar. Que sirva de resposta para a recente crítica do ex-craque da Holanda, Cruyff, que falou que não compraria ingresso para assistir um jogo dessa seleção brasileira, pois ela não está sendo brilhante como deveria na Copa. Deixe estar Cruyff, deixe estar...

Texto colaborativo do VamoQueVamo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

copa do mundo, p.II

Enfim, a Copa do Mundo chega a seu momento crucial. Jogos em mata-mata e, infelizmente para quem se acostumou a três ou quatro jogos por dia, agora teremos dias sem jogos. Surpresas, afirmações e decepções marcaram a primeira Copa no continente africano. E também o primeiro texto colaborativo aparece aqui no VamoQueVamo.

No grupo A, Uruguai e México avançam e mostram a força do futebol da América. Forlán, vice-artilheiro da Copa, parece à vontade como o centro da equipe: corre, marca, cruza, chuta, faz assistências e gols. A Celeste Olímpica volta a avançar de fase após 20 anos. Já o México aposta nos jovens Giovanni dos Santos e Vela, e nos experientes Rafael Márquez e o intocável Blanco para deixar de ser apenas um coadjuvante em Copas do Mundo.

Também do grupo A vem uma das maiores decepções da Copa 2010: o fraco desempenho da França. Chegando ao Mundial com um gol graças à ajuda da mão de Henry, a seleção parece que sentiu o peso de estar disputando a competição tendo entrado pela porta dos fundos. Saiu da Copa tendo marcado somente um gol, e levando na bagagem a dispensa de Anelka durante o mundial, brigas no elenco e a ameaça de perder alguns de seus principais patrocinadores. A Irlanda se sentiu vingada.

No grupo B, a Argentina volta a sonhar com uma conquista que não vem há 24 anos, graças a seus dois pibes: Maradona e Messi. Maradona conseguiu implantar uma filosofia de trabalho que uniu os jogadores, e Messi espera mostrar pela seleção todo o brilhantismo do futebol que demonstra no Barcelona. Já a Coréia do Sul , que parece ter aprendido a jogar futebol, liderada por Park Ji-Sung, espera repetir o incrível feito de 2002, quando terminaram o mundial em quarto lugar.

No grupo C, os colonizadores e os colonizados passam de fase. Inglaterra e Estados Unidos avançam sem ter demonstrado um futebol convincente. Precisam melhorar seus desempenhos, ou correm o risco de parar logo nas oitavas, já que enfrentam, respectivamente, as boas equipes da Alemanha e Gana.

Do grupo D, a Alemanha, depois de um 4x0 na Austrália, perdeu para a Sérvia e encontrou dificuldades para ganhar da boa equipe de Gana. A esperança alemã fica por conta do jovem Özil e dos não-tão-jovens-mas-ainda-jovens Podolski e Schweinsteiger. Já os ganeses novamente avançam às oitavas, como em 2006. Mas ao contrário da Copa da Alemanha, quando enfrentaram o Brasil pelas oitavas, agora as chances de avançar de fase são maiores, pois enfrentam os Estados Unidos.

Pelo grupo E, a Holanda com 100% de aproveitamento, e ainda sem Robben, conta com seu bom sistema ofensivo, já que o sistema defensivo não é lá dos melhores. E o Japão novamente classifica-se para as oitavas, assim como na Copa de 2002. Sempre tem um grupo que o cara acompanha menos durante a Copa, e foi o caso desse grupo E. Esperamos a compreensão de vocês. :)

Pelo grupo F, algumas surpresas. A Nova Zelândia, candidata a ser uma das piores seleções do mundial, não perdeu. Mais: terminou a Copa à frente da Itália, que foi eliminada com 2 empates e 1 derrota para a Eslováquia. A eliminação da Itália, pior campanha da Azzurra na história das Copas, expõe um problema também visto no futebol inglês: a falta de atletas nacionais nos times de ponta de seu país (Milan e Inter, Liverpool, Manchester United e Arsenal) gera uma alta taxa de importação de atletas estrangeiros, o que acarreta em uma baixa revelação de jogadores promissores que possam vir a defender a seleção. E também a alta média de idade das equipes, que, por não revelarem jovens (e bons) jogadores, vão à campo com times muito experientes. Como vencedores do grupo F, Paraguai e Eslováquia avançam às oitavas. O Paraguai enfrenta agora mediana equipe japonesa, com chances reais de passar às quartas de final pela primeira vez. A Eslováquia , em sua primeira Copa após a separação da República Tcheca, aposta no talento do jovem Hamsik e de um dos artilheiros da Copa, Róbert Vittek, para tentar surpreender a Holanda.

A língua portuguesa prevaleceu no grupo G. O Brasil não demonstrou o futebol que todos esperavam, porém não é essa a proposta de Dunga, que ao fechar um time em torno de um objetivo e barrar jogadores 'de fora', implantou uma proposta de trabalho para o grupo de jogadores, que parece estar disposto a cumprir. Ponto negativo para o desempenho abaixo do esperado de Kaká, ainda um pouco fora de ritmo de jogo. Já Portugal, de Cristiano Ronaldo (eleito 3 vezes pela FIFA como o melhor do jogo nessa Copa), precisa mostrar um futebol convincente contra equipes mais qualificadas técnica e taticamente, pois só venceu a Coréia do Norte.

Se pelo grupo G prevaleceu a língua portuguesa, pelo H duas seleções que hablan español passam às oitavas. A Espanha, após perder para o ferrolho suíço na estreia, venceu as partidas seguintes e alcança a liderança do grupo. David Villa começa a mostrar o faro de gol, e já é artilheiro da Copa do Mundo, ao lado de Higuaín da Argenitna e Vittek da Eslováquia. E a boa equipe chilena, que se mostrou mais consistente nessa Copa do Mundo, consegue terminar o feito da América do Sul, classificando todas as suas seleções para a próxima fase.

Sendo assim, após as surpresas e decepções, os confrontos das oitavas de final da Copa do Mundo FIFA 2010™ são:

26/06 > 11h00 - Uruguai x Coréia do Sul; 15h30 - Estados Unidos x Gana
27/06 > 11h00 - Alemanha x Inglaterra; 15h30 - Argentina x México
28/06 > 11h00 - Holanda x Eslováquia; 15h30 - Brasil x Chile
29/06 > 11h00 - Paraguai x Japão; 15h30 - Espanha x Portugal


Se alguém quiser arriscar quem passa para as quartas, os comentários estão a disposição. Quem acertar ganha um parabéns.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

craque. Wanted, dead or alive!

Estava eu cá pensando com meus botões para a seguinte situação: a vulgarização das palavras. Torná-las vulgares, populares, corriqueiras, tão corriqueiras que perdem o seu real valor.

Muito se fala da vulgarização do 'eu te amo', da vulgarização do amor. Mas há outra onda em movimento, esta no futebol: a vulgarização do craque. Não a sua utilização à la Silvio Luiz, que chama qualquer jogador que balança o capim do fundo das metas dos guarda-redes de craque. Mas a constante busca por considerar qualquer jogador um pouco mais destacado de craque.

Prestando atenção nos comentários da Copa da África, surgem alguns jogadores que já são considerados craques pela imprensa esportiva: Özil da Alemanha, Gourcuff da França, Hamsik da Eslováquia, chegando ao ponto de eu ter que ler que o alemão Klose é um craque. Peraí, tem coisa errada. São todos bons jogadores, alguns com um excelente futuro como Özil, e outros podendo alcançar marcas respeitáveis, como Klose em busca da artilharia de todos os tempos em Copas do Mundo. Mas algo está errado quando se procura, a todo custo, achar um craque, um novo Pelé, um novo Maradona.

Nessa Copa de 2010, e por que não, no futebol de hoje, somente um jogador pode vir a integrar uma lista de craques como Pelé, Maradona, Cruyff, Di Stefano, Paolo Rossi, Platini e outros tantos: El Pulga, Lionel Messi. Aos 22 anos, ele já conquistou quase tudo que um atleta almeja para uma carreira inteira. Só lhe falta um grande título pela seleção argentina.

Diz-se que o craque é aquele que executa determinada tarefa com maestria, beirando a perfeição. Queria eu ter vivido para poder ver jogadores como Cruyff, Maradona e Pelé em ação. E espero que quando eu for mais velho, possa falar com orgulho de um extraordinário jogador, Messi, que está à beira de passar a frustrante linha que separa os bons jogadores dos verdadeiros craques.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

laranja mecânica?

Faz tempo que eu queria escrever sobre essa seleção. Na véspera do jogo de estreia da Holanda na Copa do Mundo, acho que chegou o momento apropriado.

A Holanda é uma das seleções do mundial, ao lado de Uruguai e Inglaterra, que jogam pelo passado. Jogam por sua história. Jogam para relembrarem momentos gloriosos de suas respectivas seleções, que há muito não brilham como antigamente.

Muito mais a Holanda. Os holandeses carregam consigo o incômodo de nunca ter conquistado um Mundial, tendo na Eurocopa de 1988 sua principal (e única) conquista. Os mais antigos falam da máquina que era o Carrossel Holandês de 1974, comandado por Cruyff. O debut do Futebol Total, como o próprio Johann Cruyff viria a dizer em seu livro.

Uma curiosidade: a Copa de 1974 foi a primeira com transmissão ao vivo e em cores ao Brasil. Assim, aquela seleção laranja berrante destoava das demais. Surgia a Laranja Mecânica. Hoje, com as transmissões em HD, e em alguns lugares até em 3D, o Laranja pede para voltar aos tempos áureos e enfim comemorar o título mundial que escapou em 74 e 78.

Time eles tem. Sneijder, Van Bommel, Robben e Van Persie são jogadores que atuaram em alto nível na última temporada. Somando as lembranças dos craques do passado com os bons jogadores do presente, a Holanda volta a sonhar alto com uma Copa do Mundo. Agora só falta mostrar em campo o bom time que tem no papel.

domingo, 13 de junho de 2010

jogo pra quem gosta de futebol!

A melhor partida até agora na Copa do Mundo. Alemanha x Austrália. Esse sim foi um jogo digno de Copa do Mundo, esse sim foi um jogo digno de um campeonato com as melhores seleções do Planeta. Todos esperavam uma boa estreia da seleção alemã, com sua equipe forte e de tradição em Copas. Mas não esperavam tanto. Não esperavam 4x0. Tudo bem que foi contra a Austrália, uma seleção limitada tecnicamente, e conhecida por utilizar bastante sua força física, mas a Alemanha fez seu papel, e o fez muito bem. Organizada taticamente, rodando a bola em campo, com maior posse de bola, passes "no pé" e controle da partida. Colocou a seleção australiana "na roda". O resultado do jogo mostra a grande qualidade dessa seleção da Alemanha: o ataque. Logo no início da partida Lukas Podolski solta a bomba e abre o placar. Miroslav Klose, que marcou o segundo gol do jogo, aos 31 anos pode se tornar o maior goleador das Copas, título que atualmente pertence a Ronaldo Fenômeno. O atacante alemão tem 11 gols marcados em Copas e se marcar mais 5 toma o título do Fênomeno, o que me parece não ser tão difícil depois da partida desse domingo.
Os outros dois destaques foram o meia Müller, que deu o passe para o gol de Podolski e marcou o terceiro, e Özil, atacante rápido, inteligente e habilidoso, não marcou na partida mas é promessa e pode ser o grande nome da Alemanha nessa Copa.
E adivinha com o que o chocolate alemão ficou completo? Cacau, claro. O brasileiro naturalizado alemão, entrou no segundo tempo e fechou a goleada em 4x0 e deixa claro que a Alemanha vem atrás da taça e vai incomodar bastante na Copa da África do Sul.
É esse tipo de jogo que eu quero ver, isso sim é Copa do Mundo amigo!

sábado, 12 de junho de 2010

senta e aplaude!

Tempos sem vir aqui, mas nada melhor que retornar falando sobre a Copa do Mundo. Peço perdão aos compatriotas, torço pro Brasil e acredito no hexa campeonato, mas meu primeiro post sobre a Copa na África do Sul será sobre a Argentina. Ou melhor, sobre um argentino: Lionel Messi. Depois de assistir a estréia da Argentina contra a Nigéria venho aqui pra falar sobre esse gênio do futebol. É impressionante a habilidade, velocidade, agilidade, versatilidade e raciocínio desse jogador. Quando a gente pensa que ele vai dar uma adiantada no toque, ou conduzir a bola um pouco mais, a pelota já está voando em direção ao gol. Quando a gente pensa que ele está no meio campo, ele já está na área pra receber a bola. Adora o “toca e me voy”. Pode não ter marcado gol nessa partida e errado algumas vezes, mas é gritante o destaque do canhoto no time argentino. Eu aposto que Lionel Messi será, se não o maior, um dos maiores nomes dessa Copa do Mundo. E para os críticos que dizem que ele só joga bem com a camisa do Barcelona eu digo: “Senta e aplaude fera”.

Fica o meu desejo de boa Copa à todos, que tenhamos bons jogos, belas jogadas, belos gols e muita emoção. E como boa brasileira: VAMO QUE VAMO BRASIL!

terça-feira, 8 de junho de 2010

é amigo, agora é Copa do Mundo.

Já diria o grande Fernando Vanucci, no longínquo dia 9 de julho de 2006: "É hora de reformular, mudar, ou mudar de vez. Copa 2010, África do Sul é logo ali."

O tempo passou, 2010 chegou e a seleção mudou. Do grupo que ficou marcado pelo fracasso em 2006, somente 8 jogadores permaneceram: Julio César, Gilberto, Lúcio, Luisão, Juan, Gilberto Silva, Kaká e Robinho. Sem a badalação do grupo da última Copa, sem o "Quadrado mágico", o Brasil chega muito contestado para a Copa do Mundo. Levando em conta a campanha da seleção entre 2006-2010, essa contestação chega a parecer birra com o Dunga.

O Brasil, mesmo com a reclamação de boa parte da torcida e a polêmica convocação do Dunga (deixando de fora alguns queridinhos-da-mídia), vem atuando bem. Conquistou a Copa América, a Copa das Confederações e venceu fortes seleções durante o período pré-Copa do Mundo, como Argentina, Itália e Portugal. Pode não ser um futebol bonito de se ver, mas que está dando resultado, está. E no final das contas, é o resultado que importa. Futebol bonito só vai servir para garantir o prêmio de Seleção mais divertida, que será escolhida pelos internautas no site da Fifa.

Já a Espanha chega, hoje, como a maior favorita para finalmente levantar a Copa do Mundo. Depois de conquistar a Eurocopa em 2008, com vitória de 1 a 0 contra a Alemanha, a Fúria chega à África do Sul com a missão de apagar a impressão de seleção que chega forte, mas tropeça em mundiais. Dois dos jogadores da meia cancha espanhola seriam, hoje, titulares em qualquer seleção do mundo: Xavi e Iniesta. Olho neles, especialmente no primeiro.

Argentina, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Portugal são outras das seleções que chegam entre as principais candidatas ao título, mas ainda estão um pouco abaixo de Brasil e Espanha. Além de algumas delas sofrerem com problemas de lesão, que tiraram importantes jogadores como Rio Ferdinand, Arjen Robben (que ainda se recupera de lesão), Andrea Pirlo (que também faz tratamento intensivo para poder estar em campo) e Nani.

Agora é esperar até às 11:00 de sexta-feira para conferir o jogo de abertura entre os Bafana-Bafana (vulgo África do Sul) e México. Preparar os petiscos, gelar a cerveja e preparar os ouvidos para aguentar Galvão Bueno e, de brinde, as vuvuzelas.

Só esperamos que o desfecho dessa história não seja, novamente, uma aparição de Fernando Vanucci alterado, comunicando um título de uma seleção estrangeira.

Pra cima deles, Brasil.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

the damned united

Fazia tempo eu procurava um filme bom sobre futebol.

Sempre é complicado misturar cinema e esportes: a maioria dos filmes envolvem algum animal jogando basquete, um campeonato de futebol americano onde no final se descobre que o melhor jogador do time é uma mulher. Enfim, essas coisas bizarras.

Quando acertam a mão, bons filmes saem. Coach Carter pra mim é o melhor, mesmo falando de basquete. O que falta é um filme bom sobre o futebol. Não o americano, com aquela bola oval, mas o original: o único e verdadeiro, o bretão. Hooligans tentou, e de certa forma conseguiu. Mas até ontem, eu não havia visto um filme que retratasse tão bem o futebol. Até ontem.

The Damned United (Reino Unido, 2009, 97 minutos) conta a história de Brian Clough, um dos maiores artilheiros da história do futebol inglês, e considerado por muitos como um dos melhores técnicos da história do futebol. O filme retrata o período de 40 dias em que ficou à frente do comando do Leeds United.

Ganhou notoriedade dirigindo o pequeno Derby County, pelo qual levou o campeonato inglês da temporada 71/72. E foi finalmente coroado como manager do Nottingham Forest, onde conquistou o campeonato inglês de 77/78 e foi bicampeão da Champions League nas temporadas 78/79 e 79/80.

Em um mundo onde Guardiolas e Mourinhos são considerados gênios por conquistarem títulos e dirigirem elencos milionários de clubes muito bem estruturados, vale a pena conhecer um pouco a história de Brian Clough. Pra quem gosta do futebol em sua essência, é quase tão bonito quanto um carrinho na chuva.

Até...

domingo, 9 de maio de 2010

gurizada vs. meninos

Passadas as estreias de Grêmio e Santos pelo Campeonato Brasileiro, posso publicar aqui um texto pensado logo após o jogo da última quarta-feira contra o Fluminense, pela Copa do Brasil. Não publiquei antes porque, antes do confronto com o Santos havia o confronto contra o Atletico-GO, outro semifinalista da Copa do Brasil.

Bueno, agora só o que se discute é o jogo entre os Meninos da Vila e a Gurizada do Olímpico. Sim, porque se o Santos possui jovens talentos, o Grêmio também os possui. As diferenças começam nas características dos jogadores (e também dos clubes): os santistas tem bons meio-campos e atacantes, enquanto os gremistas possuem zagueiros e volantes que estão se destacando.

Seria então, um confronto entre ataque x defesa? Técnica x raça? Não necessariamente. O esquema implementado pelo técnico Silas foge um pouco da tradição gremista, de times de pegada, forte marcação e jogadas ensaiadas. Em seu lugar, entrou um esquema de jogo ofensivo, que procura sempre estar no campo do adversário, atacando e pressionando. Alia técnica e poder ofensivo, com disciplina tática e marcação apurada.

Se dará certo contra o time mais badalado do Brasil é outra história. O Santos faz muitos gols (106 em 32 jogos, média de 3,31 por partida), porém nos últimos jogos o time vem tomando muitos gols também. E, em se falando de Copa do Brasil, gol fora de casa determina classificação ou eliminação.

Então, chegou a hora de medir forças e dar um sotaque a essa Copa do Brasil. Ou passam os Meninos da Vila Belmiro, ou que avance a Gurizada do Olímpico. Primeira parada dia 12 de maio > 21:50 > Porto Alegre > largo Patrono Fernando Kroeff > Estádio Olímpico Monumental. Que vença a melhor equipe. Ou a mais ajeitada.

Até...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

¿que pasa?

O que acontece com o time do Inter? Porque não consegue sustentar no segundo tempo, uma postura vitoriosa conquistada no primeiro tempo? Porque não consegue mudar de postura quando é necessário uma resposta? E quando consegue resposta, é contra um time consideravelmente fraco, e nada de reviravoltas contra grandes times. Porque não consegue impor uma face de raça e bravura nas suas partidas mais decisivas? Pra mim falta ao time do Internacional um líder. Mas eu digo como um LÍDER, aquele que coordena, que ensina, que apoia, que sofre junto, que vibra junto, que sente a dor de uma pancada junto com o jogador, que sente a emoção de um gol junto com o jogador, aquele líder que é espelho, que é exemplo, que é referência! Um técnico não é um líder apenas por ser o treinador da equipe. Ele o é pois agrega todas essas características. E Jorge Fossati nunca teve essa postura no Beira-Rio. O elenco precisa do 'professor' para que as coisas andem, e no momento, tal figura é extinta no Gigante. Logo, com falta de liderança do treinador, a liderança dentro do grupo se abala também. Nosso capitão faz o que pode, dá o apoio necessário... mas em tempos assim, não é o suficiente. A torcida também apoia, canta, grita, briga... mas em tempos assim, não é o suficiente. Ei professor, acorda! Tu não estás num time qualquer, construimos um time vencedor! Não afunde o Clube do Povo!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

o valor de um título

Eu nem queria mesmo.

Assim, seca, dita com desdém.
Frase típica daqueles que, por não conseguirem alcançar determinado objetivo, se sentem no direito de desprezar aqueles que conseguem.
Muito comum no futebol, quem fica pelo caminho em algum campeonato, seja ele qual for, é incapaz de analisar criticamente os pontos onde errou. É mais fácil jogar logo a toalha.

Pior são aqueles que além de incapazes, são amargos. Diminuem os títulos adversários, como se somente os seus fossem importantes e dignos de glória.

Digo isso porque, ontem à tarde, a Conmebol confirmou uma vaga na Libertadores da América para o campeão da Copa Sul-Americana. Agora, com esse discurso de que 'a Sula leva pra algum lugar', alguns azuis passam a olhar com melhores olhos a Copa. Opa, se vai pra Libertadores, tá valendo. A questão é enxergar a Sul-Americana não somente como um acesso rápido para a Libertadores, mas sim um título à parte, mais uma taça desejada pra galeria de troféus.

Entre os times que já descobriram o valor da Sula, estão os campeõs mundiais Boca Juniors e Internacional. Se dois clubes que já conquistaram o mundo sabem do valor que tem o troféu, como existem torcedores e dirigentes que conseguem tratar a competição somente como a 'segunda divisão da América'?

Mas é aquela velha história: se ganhou, tá ganho, faixa no peito e taça no armário; se perdeu, eu nem queria mesmo.

Até...

terça-feira, 27 de abril de 2010

vem que vem...

Oi pra quem lê.

Chegando gente nova no blog. Muito obrigado à criadora dessa página, Marina, por aceitar um dos contrários por aqui.
Diferente dela, colorada e que gosta de um futebol de ofensividade e talento, chega aqui um gremista admirador do futebol de marcação e do 1x0 numa cobrança de escanteio.
Acho que essa rivalidade interna tem muito a contribuir pro crescimento do vamo que vamo, né?

Dito isso, me voy.

Até...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

secar e secar

Há algum tempo me deparo com essa questão: o porquê de 'secar'. O ato de torcer contra o seu adversário direto, ou indireto, quase que igual quando se torce pra o seu time de verdade. Comento isso porque ontem, ao assistir Grêmio x Avaí pela Copa do Brasil, eu realmente estava numa dessas partidas que parece que vibramos mais com a derrota do time rival, do que com a vitória do nosso! E o pior era que mesmo gritando com o gol do Avaí, no fundo eu sabia da superioridade do Grêmio e sabia que dificilmente o time de Santa Catarina sairia classificado. Aí eu faço a seguinte pergunta: quando que torcer contra o rival ficou mais importante que torcer a favor do nosso time do coração? Será que virou obsessão ou apenas é mais uma coisa que faz parte do futebol e da grande rivalidade entre as torcidas? Fato é que eu sinto prazer em secar, infelizmente, sou uma das pessoas que secou, seca e continuará secando o time rival. Mas não vejo isso como desejar o mal, encaremos essa realidade como parte de toda a brincadeira e sem vergonha, porque eu sei que vocês também secam, meus queridos adversários!

quarta-feira, 31 de março de 2010

"LUTEM POR NÓS... CANTAMOS POR VOCÊS"



Chamo a atenção para a última postagem desse blog aqui: vini1990.blogspot.com

Vendo isso então, segue abaixo o meu desabafo...

A torcida canta, a torcida chora, a torcida vibra, a torcida grita, a torcida pula, a torcida urra, a torcida se desespera, a torcida se emociona, a torcida move, a torcida agita, a torcida empurra, a torcida motiva, a torcida sofre, a torcida TORCE!
A alma de um time de futebol é, sempre foi e sempre será a torcida!
Diante do clima tenso, da quase crise que se propaga pelo Beira-Rio, a torcida colorada cria mais uma faixa "LUTEM POR NÓS... CANTAMOS POR VOCÊS". O torcedor fanático praticamente vive para o time do coração, chora igual a um bebê, pula feito criança, e não se importa com aquela história que dizem: - que bobagem, vocês sofrem tanto por um time/jogador que ganha rios de dinheiro que nem sabe da existência de vocês! Pois isso não nos interessa! O amor que temos a camisa e ao clube é muito mais valioso! E frente a tanta devoção, dedicação e apoio, o que nós meros torcedores esperamos é o mínimo de resposta dos jogadores dentro de campo! Queremos vontade e raça! Queremos que nossos jogadores acreditem! Queremos garra a cada toque na bola!
A felicidade de todo torcedor é ver o time bem em campo! Jogadores olhem para as arquibancadas, essas pessoas não gritam e cantam à toa! Elas amam o seu time!
Sejam guerreiros, bravos, lutadores incansáveis! Lembrem-se do antigo "amor a camisa"!

LUTEM POR NÓS... CANTAMOS POR VOCÊS!

terça-feira, 16 de março de 2010

Ô seu juíz!

A gente sabe que nem sempre um árbitro de futebol vai acertar, seja um lance de impedimento, um cartão não dado ou dado injustamente, um pênalti não marcado ou marcado erradamente. Porém quem acompanha futebol, tem uma leve noção de regras e acompanhou o jogo pela Taça Libertadores entre Internacional x Deportivo Quito semana passada deve ter ficado realmente perplexo com a marcação de um suposto pênalti a favor do time equatoriano. No lance em que a bola é cruzada para a área do goleiro Abbondanzieri, que pega a bola e de encontro a ele vem o jogador do time adversário numa entrada agressiva, o nosso juizão marcou o pênalti, como diria Paulo Brito: - é mole? Os jogadores do Inter ficaram completamente desorientados, assim como Jorge Fossati e os torcedores pior ainda é claro! Depois de tanta reclamação o juíz José Buitrago conversa com seu auxiliar, volta atrás e invalida a penalidade. Em entrevista, o árbitro afirma que um jogador passou na sua frente na hora do lance, por isso a confusão. Ta bom fera!
O que acontecerá com ele agora eu não sei, mas juíz assim não apita Libertadores da America né? Pensem comigo, se o pênalti fosse cobrado e convertido o que seria desse pobre juíz agora? É... se tem dúvida não marca nada professor!

terça-feira, 9 de março de 2010

e aí Dunga?


Fonte: globo.com

Habilidade, raciocínio rápido, criatividade, velocidade e precisão são algumas características do nosso Ronaldinho Gaúcho, um gênio no futebol. Vive uma das melhores fases da sua carreira no Milan, esbanjando confiança e fazendo belíssimas partidas. E a seleção amigos? Por enquanto nada dessa estrela vestindo a amarelinha. O técnico da seleção brasileira afirma que não analisa jogadores pelo momento, e sim por tudo o que ja fez, logo a boa fase de Ronaldinho não o impressiona. Zagalo diz que não o convocaria também, pois nao fez muito com a camisa da seleção. Agora, convenhamos, um jogador do nível do Ronaldinho jogando o que vem jogando no Milan merece ficar de fora da Copa do Mundo? Na minha mais sincera opinião, não! Dunga deixe o orgulho de lado e pense um pouco, uma vez craque, sempre craque. Mas parece que o treinador se importa mais com sua aparência na beira do gramado do que com o destino da seleção...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

depois do carnaval é que o ano começa, não é?

Olha só, última postagem em outubro! Assim não pode... logo eu que gosto tanto de falar, principalmente sobre esportes, fiquei com preguiça de escrever aqui! Parece que as pessoas andam deixando de fazer o que gostam por preguiça... lamentável!
Mas enfim, voltando ao esporte, o Brasileirão 2009 acabou! O Flamengo levou a melhor, o Inter quaaase chegou lá, mas dependia do rival Grêmio pra levantar a taça, então é óbvio que o título não foi parar no Beira-Rio! E na real, o título só seria merecido se conquistado com nosso próprio suor, porque depender de outros times é meio complicado!
Bom, mas o assunto é 2010! Ajustes na equipe, pré-temporadas e o campeonato regional! Ah o Gauchão! Um dos mais intensos estaduais do Brasil! O campeonato Gaúcho segue rumo ao segundo turno, e promete emoções sim!
Agora, dia 23 tem estreia do Inter na Libertadores da América, e aí meus queridos, o coração pula!
Temos o Gauchão se aproximando do fim, início da Libertadores, Copa do Brasil e logo mais o Campeonato Brasileiro!
É... parece que depois do carnaval é que as emoções entram em ebolição! E como diz Galvão Bueno: - Haaja coração!