terça-feira, 8 de junho de 2010

é amigo, agora é Copa do Mundo.

Já diria o grande Fernando Vanucci, no longínquo dia 9 de julho de 2006: "É hora de reformular, mudar, ou mudar de vez. Copa 2010, África do Sul é logo ali."

O tempo passou, 2010 chegou e a seleção mudou. Do grupo que ficou marcado pelo fracasso em 2006, somente 8 jogadores permaneceram: Julio César, Gilberto, Lúcio, Luisão, Juan, Gilberto Silva, Kaká e Robinho. Sem a badalação do grupo da última Copa, sem o "Quadrado mágico", o Brasil chega muito contestado para a Copa do Mundo. Levando em conta a campanha da seleção entre 2006-2010, essa contestação chega a parecer birra com o Dunga.

O Brasil, mesmo com a reclamação de boa parte da torcida e a polêmica convocação do Dunga (deixando de fora alguns queridinhos-da-mídia), vem atuando bem. Conquistou a Copa América, a Copa das Confederações e venceu fortes seleções durante o período pré-Copa do Mundo, como Argentina, Itália e Portugal. Pode não ser um futebol bonito de se ver, mas que está dando resultado, está. E no final das contas, é o resultado que importa. Futebol bonito só vai servir para garantir o prêmio de Seleção mais divertida, que será escolhida pelos internautas no site da Fifa.

Já a Espanha chega, hoje, como a maior favorita para finalmente levantar a Copa do Mundo. Depois de conquistar a Eurocopa em 2008, com vitória de 1 a 0 contra a Alemanha, a Fúria chega à África do Sul com a missão de apagar a impressão de seleção que chega forte, mas tropeça em mundiais. Dois dos jogadores da meia cancha espanhola seriam, hoje, titulares em qualquer seleção do mundo: Xavi e Iniesta. Olho neles, especialmente no primeiro.

Argentina, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Portugal são outras das seleções que chegam entre as principais candidatas ao título, mas ainda estão um pouco abaixo de Brasil e Espanha. Além de algumas delas sofrerem com problemas de lesão, que tiraram importantes jogadores como Rio Ferdinand, Arjen Robben (que ainda se recupera de lesão), Andrea Pirlo (que também faz tratamento intensivo para poder estar em campo) e Nani.

Agora é esperar até às 11:00 de sexta-feira para conferir o jogo de abertura entre os Bafana-Bafana (vulgo África do Sul) e México. Preparar os petiscos, gelar a cerveja e preparar os ouvidos para aguentar Galvão Bueno e, de brinde, as vuvuzelas.

Só esperamos que o desfecho dessa história não seja, novamente, uma aparição de Fernando Vanucci alterado, comunicando um título de uma seleção estrangeira.

Pra cima deles, Brasil.

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