domingo, 29 de maio de 2011

supremacia Messi

Eu sei que eu já falei dele e parece que elogiá-lo e falar dos seus feitos já virou clichê, mas não me aguento, venho aqui opinar como uma pessoa apaixonada por futebol, e mais ainda, pelo futebol diferenciado. Com um pouco dessas descrições e tendo em vista que ontem teve o duelo entre Manchester United x Barcelona na final da Champions League, eu só posso estar falando de Leo Messi (assim grafado em sua chuteira) né? Bom, eu não assisti todo o jogo de ontem, portanto não vou fazer uma análise do que ele fez em toda partida, mas o pouco que eu vi já me encantou e muito. Destaque para o seu gol, ao melhor estilo "limpa e bate", a jogada que originou o gol de David Villa, costurando dentro da área, com total facilidade, e suas inúmeras arrancadas que normalmente acabaram em faltas. Tá certo que o time do Barcelona também colabora pra qualquer um jogar bem né, mas pensa em um jogador bom, fazendo gato e sapato com a defesa de um time pequeno, de segunda divisão. Tá, normal né, obrigação. Agora pensa se essa jogador tem capacidade de fazer isso contra times grandes como o Manchester ou Real Madrid, por exemplo. Pra poucos né? Poucos não, eu diria pra um único jogador: Messi. Vamos nomear suas características: ele tem velocidade, tem visão, inteligência, muita habilidade, chuta bem, é versátil e ousado. Beira a perfeição, praticamente. Numa linguagem mais boleira agora: o cara é liso, escorregadio, abusado, passa de moto, chega a ser uma ignorância tanto talento pra uma pessoa só. Tudo bem que na Copa do Mundo de 2010 ele não fez gol e nem brilhou tanto, mas mesmo quando ele não é extraordinário, ele consegue ser muito bom. Seus erros (poucos) e partidas não tão encantadoras, nos dão provas de que esse jogador espetacular (não, não é o Wilson Mathias) é humano também. Ok. Tirando meu fanatismo todo por ele, vamos combinar, o cara é supremo né? É sim... hehe

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cada um no seu quadrado.

Ontem, o futebol brasileiro entrou em pane. De cara, quatro times foram eliminados da Libertadores: Cruzeiro, Fluminense, Grêmio e Internacional.

Não vou entrar nos méritos e deméritos de cada equipe. O que quero falar aqui é algo que gostaria de falar há muito tempo, que fui adiando e que agora chegou na gota d'água.

Falo do bobo pensamento de que, se eu estou na frente do meu rival, eu estou bem. Isso pode ser visto muito bem nas relações da dupla Grenal. Ninguém olha só para o seu time. É legal ver o rival perdendo, sendo eliminado. Mas peraí, quando isso se torna a única alegria do torcedor, é porque algo está errado. Muito errado.

Até quando teremos que ver gremistas e colorados, ambos campeões do mundo, felizes falando: "pelo menos o Grêmio perdeu", "a gente está fora, mas eles também estão". Até quando? Porra! Não foi isso que eu aprendi ao longo dos anos.

Esse clima de pequenização, de contentamento, de não avaliar o seu desempenho individual mas sempre comparando ao adversário, foi o que impediu o Inter de trilhar seu próprio caminho nas décadas de 80 e 90. E está sendo o espírito gremista desde o início do milênio.

As realidades de ambos os clubes são diferentes. Os problemas e objetivos de cada um também. E, enquanto dirigentes e torcedores não entenderem que cada um deve cuidar de seus próprios problemas, vamos continuar com essa síndrome que só serve para diminuir o futebol gaúcho.

E cada um gozando com o pau do outro. Por pouco tempo. Sabe como é, quem muito se diverte na desgraça alheia acaba esquecendo a sua própria.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

adeus, Inter B!

É, parece que a vida útil do time B do Internacional chegou ao fim depois da equipe ter sido eliminada nos pênaltis pelo Cruzeiro-Poa no primeiro turno do Gauchão. Os garotos que vinham fazendo um campeonato fraco e sem convencer a torcida colorada, depois de perderem o Gre-Nal e serem eliminados precocemente, veêm sua oportunidade de mostrar seu futebol e assim lutar por uma vaga no time principal ir embora junto com seu técnico Enderson Moreira. Segundo o vice de futebol do Inter, Roberto Siegmann, apenas alguns jogadores serão aproveitados na equipe principal e o time B será composto por jogadores da base e disputarão campeonatos secundários apenas. (fonte: clicrbs.com) O time principal terá então que se alternar entre Libertadores e Gauchão, o que pra mim não é má ideia, já que o Inter ainda procura estabilidade, depois de atuação insegura deixando a vitória escapar contra o Emelec na estreia da Libertadores. A questão agora é ver se Celso Roth vai saber administrar esses dois campeonatos, ou se vai continuar sendo vaiado pela torcida.

Agora sem time B, sem desculpas, os campeonatos serão disputados com igualdade e mesma dedicação, assim espero. E para alguns colorados, assim como eu, esse negócio de Inter B já acaba tarde!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

agora sim, Libertadores

Depois de mais de um mês ouvindo piadinhas como "vocês estão na PRÉ-Libertadores", "time grande entra sem precisar de repescagem" e outras baboseiras vindas da beira do Guaíba, o Grêmio está na Libertadores. Pouco importa se entrou em fevereiro de 2011 ou em agosto de 2010. Agora é de igual pra igual, xará, e salto alto e arrogância já se mostraram ser uma combinação desastrosa no futebol.

Depois de um primeiro jogo morno-frio contra o Liverpool, em Montevidéu, o início do jogo de ontem apontava para o mesmo sofrimento: dois times assim, sofríveis, tentando encontrar em uma falha adversária o seu gol de classificação.

E o Liverpool até começou bem, com um gol em (nova) falha da zaga gremista. Zaga que vem sendo cobrada pelas seguidas falhas, e que terá o reforço de Rodolfo nos próximos jogos. O gol perdido por André Lima fez muitos lembrarem de Jonas, rirem de Lúcio sair comemorando, e pensarem que ontem era o dia. Ontem era o dia que a bola não iria entrar na rede. Se nem aquele gol, livre, só tocar, "até a vó do Paulo Britto faz" não entrou, é porque a coisa ia ser braba.

Felizmente, não foi assim. O mesmo André Lima fez o gol de empate, chorou na comemoração, e Vinícius Pacheco, que substituiu Adílson ainda no primeiro tempo, fez dois gols no segundo tempo e garantiu a vitória e a vaga pra fase de grupos.

(Foto: ClicEsportes)

Acabei de ler no tuíter de um amigo meu que ambos os times, Grêmio e Inter, precisam de reforços para terem chances de levar a Liberta. Ando acompanhando pouco sobre futebol do Rio Grande do Sul. Morando em outro estado, fica mais complicado receber notícias. Tá, não é desculpa, tem a internet, mas não tem ninguém que o cara possa conversar a qualquer momento sobre. Resumindo: acompanho menos do que deveria.

Vi que o Inter trouxe o Cavenaghi, cogitado como "reforço" do Grêmio pelo menos nas últimas três temporadas. Bom jogador. O Grêmio até agora trouxe, com credibilidade, somente o zagueiro Rodolfo. Não tenho referências ao Lins, Vinícius Pacheco jogou bem ontem mas ainda precisa mostrar serviço, e de Escudero, possível reforço, eu só vi vídeos no YouTube (onde até eu, juntando e editando um vídeo de 3 minutos, consigo jogar bem).

É esperar pra ver. O próximo jogo do Grêmio já tem data e local: 16 de fevereiro, contra o Oriente Petrolero no Estádio Olímpico. Não me perguntem a hora porque eu não sei. Jogo de início de Libertadores, provavelmente com o novo uniforme da Topper (que deve ser apresentado no dia anterior) e o Olímpico vibrando, pensando mais uma vez vez: agora vai.

Tricolores esperam, mais uma vez, não morrerem na praia. Pelo menos, já passamos o Corinthians, que morreu assim que entrou na água.

Torçamos, tricolores.


sábado, 29 de janeiro de 2011

ano novo, nova temporada, novos desafios!

No primeiro post de 2011 eu começo falando sobre 2010. Depois da espera, empolgação e expectativa da torcida colorada para o Mundial de Clubes fica difícil comentar depois sobre o desastre que aconteceu né? Enfim, agora já estou recuperada, a vida segue, o ano vira, outros campeonatos começam, novas contratações surgem e com isso a alma do torcedor se renova também, pronto pra mais um ano de devoção ao seu time do coração. Mas eu não vou falar de sentimento do torcedor hoje. Depois de encerrar o ano de forma trágica, o time do Inter inicia 2011 com o time B no Campeonato Gaúcho (estreiando com derrota por sinal), enquanto o time principal treina forte e se prepara pra mais um ano de batalhas. Time B é aquela coisa né, jogadores jovens com muita vontade de jogar e alguns com bastante talento, mas geralmente o time esbarra na questão do entrosamento e demora pra se estabilizar. Bom, vamos dar tempo aos garotos que depois de não convencerem muito no início do Gauchão, parecem ter conseguido grande melhora. Agora vamos ver como vão se sair no Gre-Nal de amanhã, fôlego os guris tem né!
Na espera do Gre-Nal os torcedores colorados ficam de olho nas contratações do Inter para a temporada. Nessa semana foi apresentado o atacante argentino Cavenaghi que diz estar louco pra jogar com D'Alessandro, seu ex companheiro de River. Existe a possibilidade de mais um argentino integrar a equipe colorada, o volante Bolatti pode ser apresentado nos próximos dias. Boa sorte aos hermanos, e que com essas contratações e renovações na equipe, o Inter possa lutar bravamente por mais títulos em 2011.

Hasta!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

marca faz time?

Nos últimos dias, uma discussão de bastidores tem tomado conta de comunidades referentes ao Grêmio: a troca de material esportivo. A Puma, fornecedora desde 2005, está de saída, e o mais provável é a chegada da Topper.

De pruma: o Grêmio não tem NENHUM acordo com a Puma, mas com a Filon, empresa que representa a marca no Brasil. Além da Puma, a Filon também firma parcerias em nome de Lotto, Topper, entre outras, e o contrato Filon-Grêmio vai até 2014. Porém, a parceria Filon-Puma, que se encerra dia 31 de dezembro de 2010, não será renovada, e como o Grêmio possui contrato com a representante, alguma de suas outras fornecedoras irão fabricar o fardamento tricolor em 2011.

Em uma leve passada na comunidade do Grêmio no orkut, já me deparo com frases do tipo: "eu não compro se for da Topper"; "a Nike é mtooooooo melhor"; "e se o R10 vier, como fica?". Sim, dá raiva de ouvir coisas assim de uns que se dizem torcedores. Primeiro de tudo: para a chegada da Nike, teria que ser desfeito um contrato no valor de R$ 30 milhões. Bastantinho pra quebrar um contrato, né? Seguindo o baile, quem escolhe a camiseta de seu clube pela marca estampada do lado direito não é, a meu ver, torcedor de verdade. Para o torcedor de verdade, o que importa é o que está estampado do lado esquerdo do peito, o brasão da equipe. Possuindo o brasão, eu compro chaveiro, abridor de garrafa, faca...

O legal é perceber que, pra esses torcedores, só existem duas empresas no mundo que prestam: Nike e Adidas. O resto é lixo. Esquecem que o Grêmio já foi campeão com Olympikus e Penalty (marcas hoje secundárias no mercado nacional).

A questão é: fornecedor de material esportivo não faz um time campeão ou não. Se marcas fizessem diferença, era só botar Nike+PS3 que qualquer equipe seria campeã de tudo. E falando em Topper, quem aqui nunca teve um desses:


Considerado por muitos nostálgicos um dos melhores tênis de futsal já feitos no mundo mundial do mundo todo.

Antes de encerrar, uma ressalva: sim, o Grêmio poderia esperar o desfecho da negociação com Ronaldinho Gaúcho para depois barganhar um fornecedor melhor, que se interessasse em vestir o clube. Como as firulentas Nike e Adidas não demonstraram todo o interesse, resta aos gremistas a (quase) certeza que a Topper estampará o peito direito do manto no ano que vem.

Avante, Topper. Que traga sorte ao Grêmio em 2011.

domingo, 12 de dezembro de 2010

um último post antes da estreia

http://www.youtube.com/watch?v=_Ze4pdXeioc

vídeo faz contagem regressiva para estreia do Inter no Mundial, produzido por @viniview

Como mostra o vídeo, faltam apenas 2 dias para a estreia do Inter no Mundial de Clubes. Adversário definidio, o Mazembe supreendeu a todos por desclassificar o Pachuca num jogo rápido e de bastante presença física por parte dos africanos, o que foi considerado uma zebra no campeonato, assim como o adversário da Internazionale, o sul-coreano Seongnam.
Zebra ou não, deve-se respeitar o adversário, pois todos sabem que quanto maior o salto maior o tombo né, portanto, subestimar os africanos só vai fazer com que eles tenham mais vontade de ganhar do Internacional.
A equipe colorada vem bem focada para o primeiro jogo, como jogadores entusiasmados e que mostraram bom desempenho nos primeiros treinos. Quanto a velha e boa ansiedade de estreia, esperamos que ela fique apenas nos primeiros 10 minutos de jogo, e que no restante o Colorado possa mostrar toda a raça e vontade característica, principalmente, dos times gaúchos.
Que o Internacional consiga jogar o bom futebol que sabe, e pra isso conta com sua incansável e apaixonada torcida, que mesmo de longe manda todas as energias positivas e não deixa nunca de cantar.

TUDO POR MAIS ESSA GLÓRIA!